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7 de abr de 2022 São Paulo
Pela primeira vez na história o Brasil abrigará uma etapa automobilística em um aeroporto. A Stock Car desembarca neste fim de semana no Rio de Janeiro, onde a etapa será disputada em uma área de apoio à pista de pouso do Galeão. Por ser uma prova inédita para todos os pilotos e equipes, o piloto do Team RC, Bruno Baptista, acredita que o diferencial ocorrerá antes da etapa, mais precisamente nos ajustes e definição das soluções do carro para a corrida.
“Costumo brincar dizendo que a largada da prova do Galeão será feita dias antes da luz verde acender. Isso porque diversos pontos sobre a montagem ideal serão conhecidos apenas horas antes da corrida, tempo insuficiente para acertos complexos no carro. Será um enorme diferencial quem conseguir projetar o comportamento do carro para o fim de semana e combinar com as melhores tecnologias para performance na pista”, destaca o jovem piloto, que utiliza as soluções automotivas da Loctite pela terceira temporada consecutiva.
No Galeão, todos os pilotos vão largar “do zero”. A pista nunca foi usada para corrida e nem testes oficiais, e os pilotos e equipes terão acesso ao local apenas às vésperas da corrida. Para se ter uma ideia, os pilotos não tiveram nem o simulador para se ambientar ao Galeão, afinal os diversos detalhes da prova ainda são desconhecidos.
Situação bem diferente em relação a provas tradicionais da Stock Car, em que os pilotos e equipes já conhecem cada detalhe do traçado da pista, das ondulações no asfalto, pontos de velocidade, de redução, entre outras observações.
Traçado tem retas que favorecem ultrapassagens: A pista do Galeão tem retas extensas, finalizadas por curvas bem fechadas. Uma das retas tem 1,5km e os carros devem superar 260 km/h neste trecho, o que favorece diversas ultrapassagens.
A regulagem da aerodinâmica se torna muito mais desafiadora no Galeão, pois as características do asfalto e instabilidade da pista não são conhecidas na prática.
“O carro alcança alta velocidade em um asfalto que não foi feito para uma disputa de Stock Car, mas sim para servir de apoio à pista principal de decolagem e aterrissagem de aviões. Desta forma, o piso desnivelado aumenta a vibração do carro, sendo fundamental a utilização de adesivos anaeróbicos, como o Loctite 263, para impedir o afrouxamento e soltura de porcas e parafusos”, frisa Baptist.
Carro Bruno Baptista
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