9 de jan de 2023  São Paulo

Pesquisas de preços, análise de certificações dos produtos e compras com antecedência ajudam a finalizar a lista de materiais escolares

Volta às aulas: Saiba como garantir economia e qualidade na compra de materiais escolares

Todo início de ano o comércio de materiais escolares entra em ebulição com a presença maciça de pais e responsáveis para aquisição de itens das listas enviadas pelas instituições de ensino. Essa busca pelos materiais costuma gerar surpresas nos consumidores em relação a preços e dificuldade em encontrar determinados produtos.

Confira abaixo algumas dicas que possibilitam jornadas de compras mais assertivas e que possam gerar economia ao bolso, além de evitar o estresse de quem vai às compras às vésperas das aulas.

Diferenças de preços existem e são altas:

Planejar com antecedência e reservar um tempo extra para pesquisar bem, seja lojas físicas ou online, ajudam a tornar a jornada de compra dos itens da escola muito mais interessante economicamente. O Procon de São Paulo fez pesquisas de 6 a 8 de dezembro do ano passado e apontou diferenças que podem chegar a mais de 260%. Essa disparidade nos preços de materiais para escola também é vista em outros estados brasileiros. O Procon de Goiânia, por exemplo, registrou diferença de variação de 366,67% nos preços de 37 produtos após verificar nove papelarias de 23 a 26 de dezembro. Já no Mato Grosso do Sul, o Procon local constatou oscilação de preço de 914% de um mesmo produto em comércios diferentes (R$ 0,24 e R$ 2,50), de 1 a 8 de dezembro.

Certifique a segurança dos materiais no manuseio infantil

Alguns itens comuns em listas de materiais podem conter substâncias tóxicas, desaconselháveis sobretudo por serem necessários para todo o ano letivo. Certifique-se nas embalagens ou em páginas oficiais das marcas se determinado produto possui certificação de segurança do Inmetro à criança no manuseio. Materiais destinados ao público infantil devem ser seguros para manuseio e sem solventes, como, por exemplo, a cola bastão Pritt, feita com 97% de produtos orgânicos e com o amido de batata sendo seu principal ativo.

Desconfie de listão de materiais:

As listas de compras fornecidas pelas escolas devem contemplar apenas itens para uso individual. Materiais para uso coletivo no período escolar, como itens de limpeza e escritório, não devem compor a lista. A lei Federal 12.886, de 2013, determina que custos correspondentes a itens de uso coletivo devem ser considerados nos cálculos do valor das anuidades ou semestralidades, ou no orçamento da escola.

Compre com antecedência para evitar inflacionamento:

Conselho que jamais envelhece: “evite deixar tudo para a última hora”. Muitos comerciantes aproveitam a grande procura de consumidores às vésperas do início letivo para elevar os valores dos produtos. A escassez de itens escolares também torna alguns itens mais valorizados para os “atrasados”.